Renovado à frente da Bateria SuperSom do Paraíso do Tuiuti para o Carnaval 2026, Mestre Marcão dará continuidade a um trabalho reconhecido dentro e fora da Agremiação e que já faz parte da história do Quilombo do Samba. Após um Carnaval marcado por desafios, ele segue para o seu sexto ano no comando da Bateria e terá como missão superar as adversidades do Desfile de 2025 e manter a tradição pulsante da Escola de São Cristóvão.
Marcão, que foi trazido de São Paulo pelo Presidente Renato Thor, em 2020, durante a pandemia, chegou à Escola com a missão de reorganizar a SuperSom. “Foi árduo fazer uma Bateria. Nós começamos do zero, mas não começamos do zero com outras pessoas – e sim com as pessoas que aqui estavam, da SuperSom. Essa rapaziada entendeu o nosso ponto de vista e abraçou o trabalho”, afirmou o Mestre, que na sua estreia no Tuiuti, no carnaval de 2022, conquistou a Categoria de Melhor Bateria do prêmio Estrela do Carnaval, do Site Carnavalesco.
Olhando para a trajetória, ele comemora o reconhecimento de seu trabalho como uma parte da história da Escola e reforça seu compromisso com a Agremiação. “O meu trabalho aqui no Tuiuti não acabou. A gente promete, em 2026, fazer um trabalho mais digno do que foi em 2025”, declarou, demonstrando confiança na superação dos desafios enfrentados no Desfile desse ano.
Marcão relembrou o apoio recebido dos Ritmistas. “Eu vi isso em 2022, 2023, 2024… Os caras falando: ‘Não sai não, fica aí’. E eu respondia: ‘Estou aqui, a gente está aqui, a gente está fazendo o trabalho’, que, como falei, ainda não foi concluído”, contou.
Mesmo com dificuldades durante o Dsfile de 2025, como o atraso na evolução da escola que resultou em um corre-corre para não estourar o tempo regulamentar, Marcão avaliou que a Bateria conseguiu cumprir o seu papel com excelência. “A gente treina para jogar. E o nosso treino foi bom. Fomos lá e jogamos”, disse o Mestre da SuperSom. Ele revelou que, mesmo com a rápida passagem pelo quarto Módulo de Jurados, manteve o andamento da Bateria para evitar penalidades. “Com três BPM abaixo, você é penalizado. A gente não podia sair daquele andamento”.

Apesar do 10º lugar, o Mestre acredita que o desempenho da Escola poderia ter sido melhor em 2025. “Conseguimos ajudar a Escola a não estourar o tempo, mas quem sabe, em 2026, a gente não alcança uma posição melhor?”, projetou.
Com o time unido e a experiência acumulada, Marcão e sua Bateria já miram o próximo Carnaval. “Se a Escola está com dificuldade, a gente tem que saber o que está se passando para ajudar da melhor forma”, afirmou o Mestre de Bateria.
Por Marcos Marinho/Redes Sociais/Paraíso do Tuiuti – RJ