O retorno de um grande nome para uma instituição quase sempre é muito celebrado por todos – seja por Profissionais, pelo segmento de atuação em geral ou por quem atualmente está no contratante. No universo do Carnaval não é diferente. E foi com muita pompa que André Machado, histórico Carnavalesco do Pérola Negra, retornou para a Escola da Vila Madalena – em anúncio realizado no dia 03 de abril. Para saber um pouco mais sobre o retorno do Profissional ao Pérola e tentar descobrir um pouco sobre o que a Vila Madalena trará para a avenida em 2026.
Retorno
O Pérola Negra, em dois momentos na história, teve seis Desfiles em sequência no Grupo Especial do Crnaval paulistano. O primeiro deles, entre 1976 e 1981, em uma ascensão meteórica logo após a fundação da Escola, era a confirmação de que havia uma nova grande entidade na cidade. Depois, entre 2007 e 2012, estava evidente que a Escola da Vila Madalena voltava a ser realidade entre as grandes do Município.
Ainda no começo desse período, em 2009, André Machado chegou ao Pérola Negra para fazer alguns Desfiles marcantes na Escola – à época Presidida por Edilson Casal, popularmente conhecido como Nego. Para a segunda passagem dele como Carnavalesco na Vila Madalena, ele fez questão de agradecer à atual mandatária da instituição: “Eu estou muito feliz! Recebi esse convite da Presidente Sheila e eu tinha que voltar para casa. Estou muito contente com a forma que eu fui novamente recebido no Pérola. Eu tenho uma vontade de fazer um grande Carnaval novamente e estou com total liberdade – tal qual já acontecia anos que eu estive lá. É uma galera que eu já conheço, então a gente tem tudo para fazer um grande Carnaval”, destacou.
O Carnavalesco ficou na Escola até o ano de 2014. Em 2013, ele assinou o Enredo “O espetáculo vai começar, Pérola Negra apresenta: O Auto da Compadecida”, Campeão do Grupo de Acesso I. Já na derradeira temporada, é dele a apresentação de “Caminhos segui, lugar encontrei… Pérola Negra – a suprema Felicidade!”.
O que vem por aí?
A Agremiação apresentará o Enredo para a Comunidade e para o mundo do samba no dia 12 de julho, no Arraiá na Vila. Pouco antes disso, entretanto, o processo de filtragem para saber qual será a Temática escolhida foi grande: “A gente está conversando sobre o próximo Enredo. A gente tem quatro possibilidades, mas, nas próximas semanas, a gente já vai escolher o definitivo para a gente chegar forte”, destacou o Carnavalesco.
Concorrência forte
Maior Campeão do Grupo de Acesso I, com cinco Títulos (conquistados nos anos de 1975, 1989, 2000, 2013 e 2019), a Escola sabe como ninguém os caminhos para chegar ao Grupo Especial. Na visão de André, porém, a Disputa será bastante acirrada em 2026: ” Grupo de Acesso I, hoje, é um grupo muito forte. Tem Escolas grandiosas, como a Mancha Verde, a Unidos de Vila Maria, a Acadêmicos do Tucuruvi, a Nenê de Vila Matilde. A gente está pensando em fazer um Carnaval bem organizado, que caiba no bolso da Escola, mas também que seja um Carnaval bem competitivo, para a gente chegar junto aí – e, quem sabe, voltar para o Especial”, comentou.
Grandes lembranças
André também foi perguntado sobre qual foi o melhor Desfile que ele assinou no Pérola Negra na primeira passagem pela instituição da Vila Madalena. O Profissional preferiu destacar alguns pontos em específico de algumas das apresentações: “E”u tenho muito carinho por boa parte daqueles Desfiles! Por exemplo, pensando no impacto de Desfile, eu acho que foi o de 2009, da Índia. Pelo Conjunto de Alegorias, eu acho que foi o do Abraão, em 2011. Gosto do Rolando Boldrin também, em 2010. Um Carnaval que eu fiz muita coisa, que eu gosto muito, foi o Auto da Compadecida, em 2013, que foi campeão do Grupo de Acesso I. Mas, se eu fosse escolher um, acho que o da Índia. Foi o meu primeiro Carnaval aqui, foi o meu cartão de visita no Grupo Especial de São Paulo”, finalizou.
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