Escola alega racismo religioso, que também teve problemas com o som e diz que Disputa precisa ser transparente
A Unidos de Padre Miguel (UPM) divulgou nesta terça-feira (11) à noite nas Redes Sociais um novo comunicado em que reivindica sua permanência no Grupo Especial. A Escola, última colocada no campeonato e que foi rebaixada para a Série Ouro, afirma que deseja um resultado justo e que a ”voz das arquibancadas já ecoou”. Ela argumentou que teve problemas com o som por 17 minutos que comprometeram a avaliação de diversos quesitos e considerou um gesto de racismo religioso ter perdido décimos porque a jurada Ana Paula Fernandes descontou décimos no quesito samba-enredo por entender que na letra havia expressões excessivas em iorubá.
”Qualquer tentativa de silenciamento ou apagamento cultural deve ser punida com rigor”, diz um trecho da nota.
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Independentemente do desfecho do pedido, a Escola fará um Desfile para a Comunidade nesta sexta-feira (14) a partir das 21 horas, no Ponto Chic, em Padre Miguel. A decisão foi tomada como uma forma de respeito e gratidão à Comunidade e aos Sambistas que se mostraram inconformados com o resultado.
– Esse desfile é um presente para nossa comunidade e para todos os sambistas que estão ao nosso lado. Independentemente de qualquer situação, a Unidos de Padre Miguel segue forte e unida, mostrando a nossa garra e o amor pelo samba – disse Lara Mara, Diretora de Carnaval da Escola
Por Extra — Rio de Janeiro