Mais um passo foi dado rumo ao próximo Carnaval da Estação Primeira de Mangueira. Todos os Casais de Porta-Bandeira e Nestre-Sala já receberam, das mãos do Carnavalesco Sidnei França e de sua equipe, o figurino que vão vestir na Avenida com o Enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões”. O responsável pela confecção será Leonardo Leonel, que já é parceiro da Agremiação e há 18 anos assina a confecção de mais de duas mil fantasias que desfilam no Carnaval brasileiro, e o Ateliê Aquarela Carioca.
Sidnei França lembrou que o Ateliê Aquarela Carioca entrega excelência no acabamento e oferece segurança aos casais, sendo por isso referência no carnaval carioca.
“Os figurinos dos nossos casais de mestre-sala e porta-bandeira devem ilustrar uma intenção artística que alie a tradição da arte da dança e a representatividade dos personagens que magistralmente contam o enredo ao público do carnaval”, explica o carnavalesco.
O primeiro Casal, Matheus Olivério e Cintya Santos, foram também os primeiros a receber seus envelopes. Na última segunda-feira, o segundo e terceiro casal também receberam os Figurinos que irão vestir no próximo Desfile.
O momento da entrega serviu para que Sidnei França e o seu Assistente Bruno de Oliveira explicassem o que os eles irão representar na Avenida.
“Essa parceria para nós é sempre uma honra e uma alegria”, avalia Leonardo Leonel, do Ateliê Aquarela Carioca. “Trabalhamos juntos desde 2010, passamos por várias gestões, Carnavalescos e estamos com Escola até hoje. Muitos anos Casais sendo notas máximas, Estandartes de Ouro conquistados e contribuições para os títulos de 2016 e 2019. Que venha mais uma obra prima”, conclui.
A Estação Primeira de Mangueira levará em 2025 para a Sapucaí um olhar sobre a presença dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Um agrupamento linguístico e cultural da região do centro-sudoeste do continente africano, os povos bantus representaram a maioria dos negros que chegaram no Cais do Valongo, como os angolas, congos, cabindas, benguelas e moçambiques. A partir da sua entrada nessa região, a Mangueira retratará a vivência dessa população em toda a cidade, mostrando como a sua história floresce no solo carioca até hoje.
Foto: Nelson Malfacini/Redes Sociais/Mangueira