Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira da Unidos da Tijuca, Lucinha Nobre e Matheus André se apresentaram para a Escola no dia da leitura da sinopse do Enredo “Logun-Edé – Santo menino que velho respeita”, que a Escola levará à Marquês de Sapucaí em 2025.
Lucinha Nobre já virou a página para o ano seguinte, acreditando que cada ano é um ano de trabalho: “Uma página virada. E a partir desse dia, desse momento aqui, a gente já começa a trabalhar voltado para o próximo ano. E é isso. Se tivesse dado tudo certo, também seria igual. Porque eu acho que cada ano é um ano e com nota ou sem nota tem que sempre deixar pra trás. E seguir. E é isso que eu estou focada”.
Ambos já estão buscando se aperfeiçoar para o Carnaval de 2025, e Lucinha contou o que já vem trabalhando com Matheus para o próximo ano: “Entrosamento. A gente tem ensaiado bastante já, focado na dança de casal mesmo. Acho que a gente acaba fazendo um trabalho mais voltado para o conhecimento. E é isso, eu estou muito feliz com o Matheus, a gente tem uma dança que combina, a gente está satisfeito aonde a gente está chegando”.
Lucinha, por fim, contou o que espera da parceria com Edson Pereira na Escola: “Já estou bem empolgada, a gente já está conversando. Eu gosto muito do trabalho dele como desenhista de roupa de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Acho que ele fez roupas lindas. Acho que ele no ano passado fez uma das roupas que eu achei mais bonitas na Sapucaí, no Casal do Salgueiro. Fez na Vila roupa incrível pra Cris também, naquele ano do Martinho, que é uma roupa que eu amo, as roupas da UPM. Então assim, é um Crnavalesco que sempre tem roupas muito bem cuidadas. É um Carnavalesco que tem um cuidado com o Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Você vê que ele tem um carinho pela dança, pelo Casal e pelo figurino. E a gente já tá conversando, mandando foto um pro outro de referência, a gente já está trabalhando”.
Matheus André também fez seu balanço de 2024: “Bom, estou bastante feliz. Mais uma temporada com a Unidos da Tijuca. Estou na Escola desde o final de 2015, para o Carnaval de 2016. Então, mais um ano renovando. Nossa família é maravilhosa. Acredito que a Escola escolheu um bom enredo. Um enredo bem forte. E desejo toda a felicidade, que a gente consiga desenvolver esse Enredo com bastante energia, bastante garra, do jeito que a Tijuca vem sempre todo ano lutando, animando o público. É um Enredo que a Escola abraçou, eu estou bastante feliz de estar mais um ano com a minha Porta-Bandeira queridíssima e com essa nova oportunidade”.
O Mestre-Sala falou também sobre as justificativas e notas que o Casal recebeu dos jurados no último Carnaval, e o que eles tiraram de aprendizado das mesmas: “O jogo é pra ser jogado. Como é um jogo de perder ou ganhar, eu acredito que é um jogo que a gente sempre ganha, a gente sempre vai com alguma informação, alguma coisa pro próximo ano, e tudo das notas, da justificativa, foi de muito proveito. Já reconhecemos o erro, já o encontramos. E vamos buscar melhorar pro próximo Desfile. E foi de muito, muito proveito. O Carnaval foi bem forte. Teve muito ensaio. A dança teve entrega. Teve o que pediam no regulamento. E o algo a mais, infelizmente, não chegou lá, mas vamos trabalhar esse ano para poder conseguir alcançar a nota”.
Matheus contou então o que espera do trabalho com Edson Pereira, Carnavalesco da Escola para 2025, o que ele tem trazido para a Comunidade: “Ele está trabalhando em cima de um Enredo forte, um Enredo bom, um Enredo que é a cara da Tijuca, mas que por muito tempo, não teve um Enredo tão forte assim dentro da Escola. A escola já está com grande expectativa e espero que esse Enredo traga bastante nota 10 para a Escola e uma colocação à altura da Unidos da Tijuca”.
Por fim, o Mestre-Sala também falou sobre algumas das justificativas que os jurados colocaram sobre o estilo de dança que os Casais apresentaram no último Carnaval de forma geral: “Fica um ponto de interrogação na cabeça de todo mundo. Mas acredito que é assim, o Carnaval todo ano vem revelando novas figuras, novos atos, tem cena, coisas que acontecem ali no meio da Avenida que traz uma surpresa que é o que traz o ‘boom’ do Carnaval que todo ano você espera. É bom inovar, mas a tradição do Carnaval é uma coisa que a gente não pode seguir muito longe da linha. Eu acho que acredito que tem muita coisa que é tradicional que dá para aproveitar, que dá para estar todo ano se renovando. Então, eu acho que é aquele ponto de não perder o eixo, não sair da tradição, mas estar sempre trazendo alguma coisa diferente”.
Foto: Rafael Arantes/Divulgação Unidos da Tijuca