Não que o “luto” tenha passado. Eles não passam... Pelo contrário, eles continuam. Diria até que, infelizmente, eles se acumulam em algum lugar do nosso cérebro ou quem sabe, em nossos corações. O bom da vida é que ela segue. E precisamos que seja assim. E digo mais: Que bom que existe pra mim em particular, o samba. O bom e velho samba. Que outrora foi marginalizado e hoje salva vidas. Olha, pra mim, o samba é uma ferramenta poderosa, terapêutica e acima de tudo, transformadora. E melhor, não tem contraindicação. Bem, essa introdução é simplesmente pra ilustrar que já estamos vivendo na minha opinião, o momento mágico do pré-carnaval. A disputa de samba enredo. Como eu gosto disso. Fazer de uma sinopse, letra, melodia, e dar vida... Compor um samba. Gravar. Sim, a gravação. Ver (ouvir) o que a parceria compôs, ganhar vida própria. E finalmente, percorrer às Quadras de suas respectivas Escolas de Samba. Tenho ouvido atentamente os sambas que a mim chegaram. Gostei muito. Ouso a dizer que é uma safra de muito boa qualidade e torço bastante pra que o melhor samba vença em sua Agremiação. Mas isso com certeza, quando todas as Escolas já estiverem escolhidos seus hinos, será assunto do próximo Editorial.